Salve salve, queridas e queridos leitores Muda Mundo!!! Eu sou Leonna Jubaganja, criador de conteúdo Muda Mundo, e é isso aí, vocês não leram errado! O Mergulho Na Música agora é também Podcast! Yaaaaaaaaayy!!
A gente abre Dezembro de 2020 com essa maravilhosa inauguração de mais um espaço cultural aqui na Muda Mundo. O Mergulho Na Música, que seguirá também existindo como blog, agora expande seus galhos e raízes, possibilitando uma diálogo ainda maior e mais abrangente com o cenário musical da Paraíba.
Você pode ler nesse post alguns destaques da entrevista com o Beto Cabeça. O Podcast completo você encontra no link abaixo.
Beto Cabeça (fotografia por Paulo Eduardo, @pauloeduc)
Para a estréia do Podcast, preparamos um episódio piloto no qual entrevistamos Beto Cabeça, músico, instrumentista, compositor - ou, como ele mesmo prefere se denominar, um profissional da música de Campina Grande - PB!
O Beto veio contar pra gente um pouco sobre sua estrada e experiência nos bastidores da produção musical, e sobre suas ambição de se tornar um compositor profissional. Ele nos conta também sobre algumas das etapas criativas de suas seis novas composições autorais que foram enviadas para a plataforma do Lab Sound Distribution.
Sobre essas novas músicas que o Beto enviou, ele conta:
BETO: "Essas músicas fazem parte de um projeto meu que é de me tornar um compositor profissional, ou seja, um compositor que comece a ganhar dinheiro com suas músicas através de várias formas: seja por interpretação de outros artistas, por ouvintes em plataformas de streaming ou outras formas de execução, ou vendidas. [...] Até que uma composição chegue na rádio é um processo longo, que vai desde liberações, documentações, passar por uma editora, se associar à uma associação de compositores para que assim seja possível receber dinheiro do Ecad pela execução daquela música... é um processo que pode ser bem complicado que é de extrema necessidade para o compositor conhecer. [...] Após a pandemia, apareceram muitas pessoas no Brasil querendo ser compositoras ou viver da música, algumas delas já compondo há muito tempo. [...] Apareceram também vários cursos na internet sobre como proteger suas músicas, de como vendê-las, etc."
JUBAGANJA: Como foi o começo dessa estrada?
BETO: "Eu queria fazer música tipo Lenine, Nação Zumbi, essa galera! E saiu algumas coisas, cheguei a gravar [...] mas assim, na época eu não tinha tanta experiência, e de lá pra cá eu criei mais um pouco. Mas naquele tempo eu não consegui levar essas coisas e me desanimei. Eu queria um resultado rápido, né, e não é assim que se consegue. O resultado disso vem de um processo longo. [...] Passei uns três anos tentando. É muito difícil fazer uma música."

Beto Cabeça (fotografia por Paulo Eduardo, @pauloeduc)
JUBAGANJA: Beto, as composições que você está lançando se chamam "Eu Vou Sair Dessa", "Me Perdoa Por Favor", "Minha Preferida", "Na Mesa De Um Bar", "Se Liga" e "Volta Pra Mim". O que cê pode contar pra gente sobre a cara dessas músicas?
BETO: "Essas músicas têm um apelo popular. São músicas do que está rolando agora no mercado do Brasil. Dessas seis músicas, apenas a "Se Liga" é parceria. A letra é de um compositor iniciante assim como eu chamado Loures, de Minas Gerais, e a melodia eu que coloquei. Nós nos conhecemos num curso que fazemos juntos de Compositores Profissionais, para aprender sobre essa parte burocrática dos bastidores de uma composição. [...]"
JUBAGANJA: Como foi o processo de gravação?
BETO: "Essas gravações estão em formato de guias. É quando a música não é arranjada por completo, não são colocados todos os instrumentos, e é somente cantada uma vez. Geralmente numa música completa você canta a letra, vem o refrão, e depois repete tudo de novo ou volta da metade da música e faz o refrão de novo. Na guia não. Na guia você só canta as estrofes uma vez e o refrão duas vezes no máximo, e aí acaba. Geralmente a introdução é bem curtinha pra que comece a cantar logo, porque esses padrões de guias são feitas para audição, para algum artista ou produtor que vai escutar a música, [...] que é pra ele poder escutar o maior número de músicas possível, e só por aquilo ali ele já ter uma ideia se a música pode ser gravada pelo seu artista ou não; ou ele (o produtor) guardar a música em seus arquivos para algum outro artista."
JUBAGANJA: Quem gravou essas guias?
BETO: "Quem gravou essas guias pra mim foi Cláudio Coruja, que é um grande artista, compositor, produtor musical, cantor, instrumentista, um cara fantástico o Cláudio! Ele quem produziu essas guias em casa durante a quarentena. Gravou tudo em casa: a percussão, o baixo, o teclado, tudo eletronicamente. [...] Alguns instrumentos são sampleados. Ele também colocou a voz, todas as músicas são interpretação dele. [...[ Eu mando pra ele a letra, a melodia,as harmonias e digo mais ou menos como ele vai fazer, como vai arranjar. Ele praticamente faz o que eu mando, mas é lógico que ele dá uma cara fantástica, ele soma demais! Em alguns arranjos e em algumas músicas eu realmente falei de um jeito e ele mudou umas coisas que ficaram melhores e eu aceitei na mesma hora. Achei muito bom!

As fotografias do Beto Cabeça nessa matéria são obra do fotógrafo Paulo Eduardo, e você pode encontrá-lo no Instagram no perfil @pauloeduc.
Também no Instagram você pode encontrar o Beto no perfil @beto_cabeca.
Pra amarrar essa conversa, o Beto deixa o recado:
"Tudo que é bom, que você vai ter alegrias e bons frutos é difícil. Sempre exige muito trabalho, muito profissionalismo, resistência, persistência e estudo.
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